sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Presidenciáveis...

Oi.
A constituição prevê o pluripartidarismo; mas não sei bem o porquê disto, pois ao final das contas, a disputa fica polarizada em situação e oposição, com todos os partidos políticos dependurados em coligações...
Este ano não foi diferente: existe o pessoal da situação, do PT e do LULA, a Dilma e o pessoal da oposição, do PSDB e do FHC, o Serra.
Indubitavelmente, se você assiste ao horário da propaganda eleitoral gratuita, você já descobriu qual dos dois é o melhor candidato. O chato é que no atual certame, o melhor candidato não tem condições de ser o melhor presidente.
Explicando: Serra tem conhecimento teórico e técnico sobre o que é governar. Governou o estado mais importante da federação. Fez muito pelo país. Moralizou o serviço de saúde quando foi ministro. Foi o FHC do FHC (referência que faço à atuação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, vulgo FHC, quando foi ministro do ex-presidente Itamar Franco) e isto, realmente não é pouco. Foi e fez tanta coisa por este país e, porque não dizer, por esta nação, que não vejo como adequar sua trajetória política neste espaço, dada a extensão dos seus feitos na vida pública. Com a equipe certa, teria condições de fazer um excelente governo. E é aqui que as coisas se complicam para ele.
A melhor equipe de governo para o Brasil, no atual cenário político nacional e internacional, é justamente a equipe que tem levado o presidente LULA ao "estrelato". Esta equipe que está, em nome da presidência da República, governando o país, nos trouxe a um modelo de excelência nunca antes vivido, ou como nos diz o homem que outrora já foi chamado até de sapo barbudo, "...nunca antes na história deste país...".
Amigos, leitores, compatriotas... Não sou lulista, nem petista, nem Serrista, nem psdbista. Sou brasileiro e tenho que pensar no que é melhor para o Brasil. E o melhor para o Brasil é a continuidade deste modelo desenvolvimentista que aí está, com os PACs, as "bolsas", os Pró-Unis... Estamos nos destacando cada vez mais no cenário internacional e isto se deve às ações positivas deste governo (que nos governa? Minha primeira professora de português deve ter-se revirado no túmulo agora...)...
Então, independente do meu ponto de vista sobre as propostas de governo apresentadas (não adianta discutí-las, não sou candidato à presidência, quem sabe na próxima eleição?), o melhor caminho para o Brasil (agora sim), NO MEU PONTO DE VISTA, é a continuidade do bom trabalho que já está sendo feito pela atual equipe de governo. Uma troca de cadeiras radical (situação pela oposição) nesta altura do campeonato, nos fará retroceder uns dois anos, ao invés de nos impulsionar para frente. Pensemos: os aspectos orçamentários referentes ao ano que vem, por exemplo, já foram até publicados. Caso seja a oposição que assuma, pode vir a querer priorizar outros investimentos e o congresso terá que parar para discutir as alterações orçamentárias (isto sem falar que os demais assuntos do legislativo federal ficarão em segundo plano e serão empurrados para a frente). Outro aspecto diz respeito à troca de postos e cargos de confiança nos diversos escalões do governo. Até a atual oposição, caso ganhe, se colocar como situação, ocorrerá uma transição lenta e não dolorosa e, AO MEU VER, não inferior a um ano. Ah, sim, lembram-se do orçamento? Pois é, com esta troca de cadeiras que não tem outro jeito, tem que ser demorada, o próximo orçamento (o do segundo ano de governo) também será capenga, pois a nova equipe de governo terá que se adaptar às novas necessidades que ela mesma (a equipe) criou para o país, gerando uma bola de neve de desgoverno que, pasmem, coincidirá com os dois anos que previ acima como sendo de retrocesso.
Então, concluindo, o melhor candidato, tendo em vista o acima exposto, nao tem condições, hoje, de ser o melhor presidente. Logo, a melhor presidente será a candidata da situação, do PT e do LULA. A melhor presidente será a Dilma.
Uma ressalva: existe uma excelente terceira via: a candidata Marina Silva. Ela se encontra fora da polaridade e, justamente por isto, com pouquíssima expressão. Apesar de todo mundo que eu conheço me falar que votará nela, não a vejo despontar. Alguns ainda me dizem que votarão nela num primeiro turno e na Dilma no segundo, se houver...
Alea jacta est - "Os dados estão lançados", ou, como mais comumente usado "A sorte está lançada". Saberemos o resultado da decisão dos eleitores ao final do escrutínio. Espero que quem ganhe seja o Brasil.
Beijos patriotas,
Alf.

Um comentário:

  1. Do ponto de vista político pode até ser, mas como Nação?? Continuar alimentando um nação com "Bolsa-escola", Bolsa-gás, bolsa-vazia, não nos fará crescer, só cria mais um bando de oportunistas. E os projetos: aborto, união estável? Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor!!
    bjs

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