domingo, 26 de setembro de 2010

Sam Kurenai.

Oi.
Vocês conhecem o Sam Kurenai? Não???? Vocês não tiveram infância??? Ele, o Sam Kurenai, era o personagem principal de um seriado de animação. Enquanto que no restante da América Latina (AL) o nome do seriado era "Sam, el rey del judo", por aqui era chamado de "O Judoca" e conhecido em vários países como "Judo Boy". Na língua original, "Kurenai Sanchiro", algo como Sanchiro Escarlate ou Sanchiro Avermelhado. Porém o Kurenai, além de significar em português algo como rubro (ou avermelhado, ou escarlate - e por aí vai...), na séria animada é o nome da escola em que ele se formou em artes marciais: "Escola Kurenai de Jiu-Jitsu".
Só que o dito não lutava Judô, ou melhor, só Judô. Ao ver as seguintes cenas do "YouTube": e em outros vídeos do mesmo personagem, dá pra ver que se trata de um artista marcial completo, que domina não somente as formas de judô, com suas projeções, posturas, defesas, etc, mas também outras formas e posturas de outras artes marcias japonesas, com socos, chutes e o uso de instrumentos de fortuna como arma. Já na vida real, o Judô foi a arte marcial japonesa que primeiro se difundiu na Amérca Latina; li uma vez que foi em 1908. No Brasil, o ano foi 1940. Também é a arte marcial japonesa mais praticada no mundo, sendo um esporte olímpico que trouxe várias medalhas para o nosso país, inclusive de ouro.
Tudo isto para falar que o Cesinha agora é faixa CINZA (7º Kiu) de Judô - é a segunda faixa, depois da branca... Na idade dele, mais que (somente) um esporte, é uma atividade lúdica com aplicações pedagógicas. E ele ainda não é nenhum Sam Kurenai... Parece-se mais com os caolhos derrotados pelo herói do desenho animado. Chegou a tentar me dissuadir, explicando que o objetivo da luta era algo mais ou menos assim: ele tentaria derrubar o advesário, que se desvenciliaria, o atacaria e ele, o Cesinha, cairia. Sim, ele cair (e, consequentemente perder) é o grande objetivo na luta de judô. Risos.
Eu, aliás, já lutei formalmente. Não foi Judô, foram outros esportes, fazia o gênero "macho alpha", marreeeeeentooooo (nem te conto)... Achei engraçado o comentário do Cesinha e percebi que, pra ele, o legal é vestir o kimono, se jogar no tatame, brincar, digo, lutar (randori, na linguagem ténica do Judô) com os coleguinhas e nem aí pra faixa, pra cor de faixa, graduação, essas coisas. Achou mais legal ganhar um kimono novo do avô do que colocar a faxa colorida na cintura. Aliás, achou que a novidade era o kimono e não a faixa. Tive que explicar. Esse Cesinha...
Aqui segue o vídeo do Cesinha lutando (tremei, Flávio Canto):

E aqui, após um close do meu bumbum (ridículo, tsc, tsc, tsc...), a troca da faixa e a exposição do diploma do Cesinha:

Beijos corujas,
Alf.

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