terça-feira, 13 de abril de 2010

Cumplicidade...

Oi.
Eu acho bonita a amizade entre homens e mulheres. Não acredito que toda a amizade entre homens e mulheres seja sexualizada no sentido carnal da coisa...
Existe porém uma tênue, muito tênue distância entre a amizade e a carnalidade. Pode ver que, quando um homem e uma mulher se tornam cada vez mais amigos, existe uma grande probabilidade de eles acabarem ficando juntos, nem que seja para ver no que vai dar...
Este pequeno hiato que existe entre a pura amizade e a profana carnalidade, eu batizei de cumplicidade. Um limbo relacional entre ambos, homem e mulher. Nem céu, nem inferno. Talvez purgatório...
E é muito bonito ver os casais de amigos evoluindo para a cumplicidade. Manifesta-se na troca de olhares, na atenção desdobrada de um pelo outro. Nos agrados, nos afagos, nos assuntos que parecem intermináveis - nem devem ter fim mesmo, depois dos encontros ao vivo devem se falar ao telefone, risos. Mas não se trata de flerte. O flerte é aquela coisa rápida, como um raio, avassaladora, onde ambos são tomados de assalto por situações que os levam ao jogo da sedução e por vezes, às vias de fato. Na cumplicidade, a amizade evoluída pode perdurar por anos, sem que, efetivamente, se transforme numa relação carnal. Penso eu, que é uma relação romântica, que exala amor, mas não necessariamente carnal. Chamo aqui de carnal, o desejo carnal. Contato físico é visível nos cúmplices. Mas não de uma forma erotizada e sim terna.
Percebeu? Sim, percebeu como vc é maldoso? Aqueles dois que trabalham (ou estudam, ou moram, ou que vc conhece não sei de onde) e que vivem de chamego um com o outro, podem ser só cúmplices, não amantes. Claro, há controvérsias. E eu por acaso, alguma vez na vida, cogitei ser dono da verdade?
Hoje, com a definição de cúmplice, pretendo apenas expor meu ponto de vista sobre o assunto. Quer discordar? Fique à vontade. É preciso jogar luz sobre esta questão. E antes que me perguntem por e-mail ou, pior, por depoimento de ORKUT, vou adiantando: não falo de mim, mas daquilo que vejo.
Beijos e abraços,
Alf.

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